O Papa abraça e abençoa os deficientes do Centro de Kkottongnae
Foi a linguagem
universal da ternura o protagonista do encontro entre o Papa Francisco e os deficientes
– 150 adultos e umas cinquenta crianças – hóspedes da “Casa da Esperança” (House of
Hope), um centro de recuperação que se encontra em Kkottongnae. Esta localidade que
se encontra a 90km de Seul, hospeda numa colina uma verdadeira cidadela da caridade,
com alojamentos e hospitais para o tratamento dos pobres e dos doentes abandonados.
Com
os pés descalços, em sinal de respeito, o Papa entrou naquela estrutura pelas 16.30
hora local, tendo permanecido por breves instantes em oração na capelinha para depois
estar durante meia hora numa grande sala onde, juntamente com os doentes, estavam
também presentes os 70 agentes da saúde e professores – religiosos, religiosas e leigos
– que prestam obra de assistência no Centro.
Com grande afeição, depois de
alguns cantos e depois de ter recebido bilhetinhos e muitos pequenos presentes dos
doentes – entre os quais uma coroa de flores que lhe foi colocada ao pescoço e um
seu retrato feito por uma mulher gravemente deficiente – o Papa Francisco saudou um
por um aos doentes, beijando-os e abençoando-os. Suscitou grande simpatia por parte
do Papa quando este, ao despedir-se por volta das 17.15 horas, repetiu com os braços
colocados sobre a cabeça o gesto-símbolo que costumam fazer as pessoas que vivem na
“House of Hope”.
Depois de ter deixado a estrutura na viatura papal (Papamobile),
o Papa Francisco percorreu uma estrada entre duas alas de multidão, tendo parado
pouco depois para uma breve oração diante do “Jardim das crianças abortadas”, um simbólico
cemitério formado por dezenas de cruzes brancas plantadas na erva. Antes de retomar
o percurso, o Papa saudou uma representação dos activistas “Pro-life” coreanos e o
missionário sem pernas e braços, o Irmão Lee Gu-won.