2014-08-14 13:12:43

Papa saudou jornalistas durante voo para Seul, que sobrevoou a China


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Durante o seu voo para Seul, o Papa saudou os jornalistas presentes no avião. Por iniciativa do Padre Lombardi, o Papa Francisco rezou em silêncio por Simone Camilli, um repórter italiano morto nesta quarta-feira em Gaza durante uma operação para desmantelar um míssil israelita. "São as consequências da guerra, disse o Papa. Ele morreu em serviço”.

O Papa agradeceu em seguida aos jornalistas pela sua presença. "O verão não é propício para o trabalho: o calor, a humidade, tantas coisas. Mas eu vos agradeço muito. A vossa palavra é sempre útil para unir o mundo. Também vos recomendo de difundir sempre esta mensagem de paz, de tentar dizer uma palavra de paz. É tão terrível o que está a acontecer neste momento.

Finalmente o Papa Francisco confirmou que ele responderá às perguntas dos jornalistas durante o voo de regresso, como "Daniel na cova dos leões".
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Entretanto, o avião papal sobrevoou a China pela primeira vez. Itália, Croácia, Polónia, Rússia ou ainda Mongólia. Tal como acontece com todos os voos do Papa, é enviado um telegrama de saudação aos países sobrevoados pelo avião papal. Um aconteceu pela primeira vez durante o voo entre Roma e Seul, na noite de quarta para a quinta-feira: a China.

O avião de um papa sobrevoou o Império Chinês pela primeira vez. E por esta ocasião, o Papa Francisco transmitiu a Xi Jinping, o presidente chinês e aos seus concidadãos, os seus "melhores votos", invocando uma "bênção divina" de "paz e bem-estar" para o país

Nenhuma reacção oficial da China, mas o Global Times, um jornal próximo do governo, escreveu que "a aprovação de Pequim para o avião papal sobrevoe o território chinês pode ser vista como um possível modo de melhorar as relações. "A João Paulo II havia sido negado sobrevoar a China aquando da sua visita à Coreia do Sul em 1989, ano da Primavera de Pequim e do colapso do comunismo no Leste Europeu. A Santa Sé e a China não têm relações diplomáticas a partir da década de 1950.

O avião papal não sobrevoou, pelo contrário, a Coreia do Norte, que lançou três foguetes de curto alcance ao longo da sua costa oriental, enquanto o Papa passava pelo Ocidente da península.








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