2014-08-11 17:10:33

'Sonho' de um Califado Islâmico se extende ao sudeste asiático


Kuala Lumpur (RV) – Especialistas em anti-terrorismo da Malásia e Indonésia referem que diversos co-nacionais, que aderiram recentemente ao Estado Islâmico, atuante no Iraque e Síria, estariam planejando ataques e violências. O fascínio exercitado pelos milicianos desertados da Al Qaeda - capazes de conquistar sempre mais terreno no Iraque e autores de brutais violências contra as minorias – se espalhou por diversos países do sudeste asiático. Líderes islâmicos fundamentalistas inspiraram-se nas ações dos combatentes sunitas e também pretendem apoiar a luta para a criação de um Califado Islâmico.

As Agências anti-terrorismo de Kuala Lumpur e de Jacarta advertem que os seguidores asiáticos do Estado Islâmico pretendem derrubar os legítimos governantes do poder, pois as Constituições dos dois países é baseada no princípio da laicidade do Estado. Contrários a isto, querem impor a Sharia’, aplicando assim uma visão rígida e integral da religião muçulmana.

Analistas e especialistas de política local falam de um aumento da ameaça terrorista no sudeste asiático. A polícia da Malásia prendeu pelo menos 19 suspeitos de ligações com grupos extremistas nos últimos sete meses. Durante os interrogatórios foram confirmadas informações de “ataques ao governo” e atentados contra discotecas, bares e outros locais de divertimento.

Ao menos 20 cidadãos malaios estiveram na Síria para combater nas fileiras do Estado Islâmico, mas o número poderia ser bem superior. A Indonésia, país muçulmano mais populoso no mundo proibiu o apoio ao movimento extremista, realizando numerosas prisões. Mas a ameaça permanece viva e a inércia de altos funcionários não ajuda na obra de prevenção e repressão.

Além da Malásia e Indonésia, também nas Filipinas são registradas as primeiras tentativas de recrutamento pelo Estado Islâmico. (JE)









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