Concílio Vaticano II abriu-se à dimensão do coração, diz o bispo de Irecê, Dom Cascianelli
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" continua trazendo – sobretudo através de nossos pastores – abordagens pertinentes
a este grande evento religioso do Séc. XX que, nas intenções do Papa João XXIII, quis
abrir as portas e janelas da Igreja para que nela entrasse um ar novo, um ar de renovação,
acolhendo os sinais dos tempos para oferecer ao homem dos nossos dias as verdades
perenes do Evangelho; Cristo Jesus, que é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Uma
das questões que temos proposto neste quadro concerne aos desafios pastorais apresentados
pelo Concílio e que hoje, no contexto de sua implementação, devem ser retomados e
trabalhados com maior atenção.
A esse propósito, nosso entrevistado destes
dias, o bispo de Irecê – BA, Dom Tommaso Cascianelli, nos faz suas considerações afirmando-nos
que o Concílio não se abriu apenas através de uma reforma litúrgica, mas de uma reforma
que vai adentro, vai ao coração, não apenas à mente. Nesse sentido, ressalta que os
documentos conciliares não são fruto de um trabalho puramente intelectual, mas de
algo que provem da vida, do coração.
De fato, evidencia que o Concílio se abriu
muito a esta dimensão do coração, de saber fazer do Evangelho o hábito da vida. Nesse
sentido, Dom Tommaso nos diz que, passados 50 anos do Vaticano II, o desafio maior
é fazer com que tudo que foi apresentado e proposto seja a vida do dia a dia, seja
o nosso viver o Evangelho hoje. Vamos ouvir: (RL)