2014-07-23 15:35:36

Oposição à adesão da Guiné Equatorial deixaria Portugal isolado


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Esta foi a justificação dada em Díli pelo 1° Ministro português para a admissão do regime de Obiang na CPLP, uma adesão confirmada na décima cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa que desta vez se realiza na capital timorense.

Passos Coelho adiantou que houve uma articulação com o Presidente da República Cavaco Silva sobre este assunto, e afirmou ainda que não tem "a consciência à mercê de decisões desta matéria", referindo que as condições para a adesão da Guiné Equatorial foram acordadas por “Governo anterior”, considerando que não pode haver duas palavras quanto às condições de entrada.

Questionado se, tendo em conta a situação dos direitos humanos na Guiné Equatorial, não lhe pesa na consciência a entrada deste país na CPLP, Passos Coelho invocou o dever de cumprir e honrar as orientações assumidas por Portugal, e lembrou que está em causa "um roteiro" estabelecido em 2010 por "todos os chefes de Estado e de Governo" com um conjunto de condições.

Uma cimeira que encerra com o presidente moçambicano a apontar sete grandes linhas de orientação para o futuro próximo da CPLP.

A Guiné-Equatorial é o nono país a integrar a Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, organização que admitiu também mais 4 países como observadores: Turquia, Geórgia, Namíbia e Japão.

De Lisboa, Domingos Pino. RealAudioMP3









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