Dia Internacional Nelson Mandela: fazer um gesto de solidariedade
Nova York (RV) - Celebrou-se nesta sexta-feira, 18 de julho, o Dia Internacional
Nelson Mandela.
Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a data é um
chamado à ação. Ban lembra que o mundo "perdeu no ano passado um de seus grandes líderes"
e o legado do sul-africano foi lembrado especialmente nesta sexta-feira, quando ele
completaria 96 anos.
Segundo Ban, todas as pessoas podem celebrar o Dia ajudando
a resolver os problemas de suas comunidades. O chefe da ONU acredita que em conjunto,
seja possível dar um significado maior à celebração e construir o caminho para um
futuro melhor.
O ex- presidente de São Tomé e Príncipe, Miguel Trovoada, falou
à Rádio ONU sobre o herói sul-africano. De Luanda, o novo representante do secretário-geral
das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse que o exemplo de liderança de Mandela deve
ser transportado para o mundo.
"Houve uma altura em que exercemos as funções
de presidente em simultâneo. Aliás, tive a oportunidade e o privilégio de estar em
Pretória quando o presidente Mandela prestou juramento no dia da posse. A mensagem
que se pode ter, falando de Mandela e da data do seu aniversário, é que todos nos
transformemos, nos nossos países, em pequenos Mandelas", disse ele.
A história
de Mandela também foi relembrada pelo secretário-geral, que mencionou a "extraordinária
compaixão" dele após 27 anos preso, uma prova, segundo Ban, de que os direitos humanos
e a igualdade são maiores do que a discriminação e o ódio.
Ban Ki-moon afirma
que graças a Nelson Mandela, o apartheid acabou, mas o Planeta e as pessoas ainda
enfrentam ameaças terríveis, como pobreza, discriminação, conflitos e mudança climática.
A
compositora e cantora Christine Aurore Costarramone, conhecida pelo seu nome artístico,
Moonspice, escreveu a canção "Poppa Mandela", em homenagem ao sul-africano, e cantou
a música na Assembleia Geral da ONU.
Todos os anos, a ONU encoraja as pessoas
a fazerem uma ação voluntária no Dia Internacional Nelson Mandela. A proposta é que
sejam dedicados 67 minutos, em referência aos 67 anos de vida pública do sul-africano.
(MJ/Rádio ONU)