Camarões reza pela paz, Boko Haram ataca na Nigéria
Este sábado, nos Camarões, é Dia de Oração pela paz no país e em todos os países em
guerra. A iniciativa é do arcebispo da diocese de Douala, D. Samuel Kleda, e o tema
toca de perto aquela nação da África Ocidental, cujas regiões setentrionais são ameaçadas
pelo movimento islamita nigeriano Boko Haram. E precisamente esta seita tornou-se
protagonista a noite entre quinta e sexta-feira de um novo ataque sangrento que atingiu
Damboa, uma cidade do estado norte-oriental de Borno. Case bruciate e in buona
parte distrutte, un numero di vittime ancora indefinito ma certamente alto: funzionari
locali a Damboa descrivono l’azione di Boko Haram come “il peggiore attacco” mai condotto
contro la città. La stessa località era già stata attaccata all’inizio del mese e
da allora – denunciano gli abitanti – era rimasta senza la protezione delle forze
dell’ordine, che avevano perso oltre 50 uomini. E anche alla vicina Nigeria si guarda
durante la giornata di preghiera indetta in Camerun, altro Paese minacciato da Boko
Haram. Sull’iniziativa, Paolo Giacosa ha intervistato don Lorenzo Zaupa, per 13 anni
missionario nel Paese: Casas queimadas e em grande parte destruídas, um número
de vítimas ainda por definir, mas certamente alto: as autoridades locais em Damboa
descrevem a ação do Boko Haram como "o pior ataque" até agora realizado contra a cidade.
A mesma localidade já havia sido atacada no início deste mês, e desde então – denunciam
os habitantes - ficou sem a proteção das forças de ordem, que haviam perdido mais
de 50 homens. E também se olha para a vizinha Nigéria durante este dia de oração
proclamado nos Camarões, outro país a ameaçado pelo Boko Haram. A propósito desta
iniciativa, a Rádio Vaticano entrevistou o Padre Lorenzo Zaupa, há 13 anos missionário
no país, que declarou: "Este dia de oração é uma opção corajosa e importante para
fazer entender que o norte do país é uma parte fundamental. A região do extremo norte
dos Camarões, bem como a do norte da Nigéria, são regiões que, sob o ponto de vista
económica e social, vivem num grande atraso em relação ao sul dos respectivos países.
Os recursos, que por vezes não são indiferentes, não são investidos na promoção social,
da educação, e da saúde, destes países”.