Cidade
do Vaticano (RV) - Os protestos populares iniciados no Brasil em 2013, que inicialmente
surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, são as maiores
mobilizações no país desde as manifestações pelo impeachment do então presidente Fernando
Collor de Mello em 1992.
Inicialmente limitados a poucos milhares de participantes,
os atos ganharam grande repercussão e consenso em especial após a forte repressão
policial contra os manifestantes.
Em resposta, o governo brasileiro anunciou
medidas para tentar atender às reivindicações dos manifestantes e o Congresso Nacional
votou uma série de concessões como ter tornado a corrupção como um crime hediondo,
arquivado a chamada PEC 37 e proibido o voto secreto em votações para cassar o mandato
de legisladores acusados de irregularidades.
Durante a Copa do Mundo, as manifestações
assumiram uma dimensão menor, mas já entraram para a história dos grandes protestos
brasileiros, como o ‘Diretas Já’! (movimento que reivindicava as eleições diretas
no país, que estava nas mãos da Ditadura Militar) e os Caras-Pintadas (que exigia
o Impeachment do Presidente Fernando Collor de Melo depois de denúncias de corrupção).
Participando
recentemente no Vaticano do Encontro “Investir para os pobres. Como o investimento
de impacto pode servir o Bem-comum”, promovido pelo Pontifício Conselho da Justiça
e da Paz, o Marcus Regueira, especialista em mercado financeiro, conversou com a RV
e emitiu seu parecer sobre o quadro social-político-econômico atual de nosso país.
Vale a pena conferir, clicando acima.