2014-07-09 17:14:11

OCDE condiciona subida de salários em Portugal ao aumento da produtividade


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No relatório 'Portugal: consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à competitividade', divulgado em Lisboa, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico recomenda às autoridades portuguesas que «mantenham o valor do salário mínimo inalterado até que existam sinais claros de recuperação do mercado de trabalho».

A OCDE considera que "o Governo devia considerar repor os cortes assim que a situação orçamental o permita", uma vez que estas prestações já eram relativamente baixas em relação ao salário mínimo nacional, que atualmente é de 485 euros.

Entre as recomendações da organização liderada por Angel Gurría estão ainda a necessidade de «continuar a combater a rigidez e a segmentação do mercado laboral", e recomenda também o reforço do impacto das medidas de apoio aos desempregados.

Temas tratados pelo secretário-geral da OCDE nos encontros que teve com o Presidente da Republica Cavaco Silva e com o primeiro-ministro Passos Coelho que já disse que não há margem orçamental para baixar a Taxa Social Única paga pelas empresas e que só é possível aumentar os salários em geral se houver um aumento da produtividade. Já o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, elogiou o "sucesso de Portugal" na conclusão do programa de assistência económica e financeira, mas salientou a necessidade de "manter o rumo".

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De Lisboa, Domingos Pinto













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