Trabalho, família e jovens no centro da pastoral católica lusófona no Luxemburgo -P. Rui Pedro

Luxemburgo, pequeno país da Europa, com apenas cerca de 500 mil habitantes, mas com um nível de vida bastante elevado, tem sido meta de muitos emigrantes especialmente doutros países da Europa, mas não só.

A comunidade lusófona no país é formada essencialmente de portugueses que já rondam os 110 mil, e cabo-verdianos - cerca de 9 mil. Mas há também brasileiros, guineenses, angolanos e moçambicanos. Além disso, há cerca de 150 mil migrantes que atravessam todos os dias a fronteira doutros países vizinhos para irem trabalhar no Luxemburgo e entre eles há muitos lusófonos.

Mas dada a crise económico-financeira na Europa, o trabalho já começa a escassear - refere o P. Rui Pedro, escalabriniano, desde há mais ou menos um ano responsável pela missão católica entre os lusófonos no Sul do Luxemburgo, junto à fronteira com a França e a Bélgica. Ele ilustra os principais problemas a que a missão está a dar atenção na sua pastoral: trabalho, família, jovens.

Fala também do importante papel que esses imigrantes desempenham no rejuvenescimento da Igreja católica no Luxemburgo e estabelece uma ligação entre a experiência que fez em Cabo Verde, à frente duma paróquia na ilha do Sal e a comunidade cabo-verdiana radicada no Luxemburgo.

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