Criado em Luanda o Fórum dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, FORPALOP
Os Lideres dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) formalizaram,
em Luanda, nesta segunda feira (30 de Junho), a Declaração Constitutiva do Fórum da
organização, doravante designado por FORPALOP. Com este Fórum, os Chefes de Estado
e de Governo dos PALOP pretendem criar instrumentos mais ajustados ao novo cenário
internacional, a fim de conferir maior vigor à Comunidade.
Rubricaram o documento
o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, de Cabo Verde, Jorge Carlos da Fonseca,
de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, da Guiné Bissau, José Mário Vaz, e
o Primeiro-ministro de Moçambique, Alberto Vaquina.
O presidente Angolano que
assume assim a presidência rotativa destacou no seu discurso que o caminho coloca
alguns desafios como a promoção da boa governação, a paz e o desenvolvimento sustentável.
E o presidente de Cabo Verde Jorge Carlos da Fonseca disse que para se evitar choques
com a Comunidade de países de língua portuguesa (CPLP), o fórum deverá optar por uma
identidade própria.
Para Manuel Pinto da Costa, presidente de São Tome e Príncipe,
os cinco países africanos que falam português têm agora condições de marcara passos
firmes rumo ao desenvolvimento. E o novo presidente da Guiné-Bissau aproveitou, à
margem desta cimeira, dialogar com o presidente angolano para falar da actual situação
prevalecente no seu país. O estadista Guineense Mário Vaz pediu igualmente conselhos
para dirigir os destinos da Guine Bissau.
O Fórum dos PALOP é um órgão multilateral
que vai privilegiar a concertação político–diplomática e de cooperação, bem como de
aprofundamento das históricas relações de amizade e solidariedade.
Dos princípios
orientadores de que se regerá o Fórum, destacam-se a igualdade, soberania e independência
dos Estados membros, a não ingerência nos assuntos internos de cada Estado e o respeito
pelos princípios democráticos.
Os dignitários decidiram realizar a próxima
cimeira do Fórum em Cabo Verde em 2016.
De Luanda para a RV, Anastácio
Sasembele, Paz e Bem!