2014-06-30 17:33:38

Conferência em Moçambique: dentro de 10 anos, fora as minas antipessoais


Um mundo livre das minas antipessoais dentro de dez anos - é o empenho assumido em Maputo, Moçambique, pela conferência promovida pela Campanha Internacional para a Proibição das Minas antipessoais. O evento contou com a presença dos representantes da maioria dos 161 países que assinaram o Tratado para a Proibição de tais dispositivos.
"A Declaração de Maputo – disse à Agência MISNA o porta-voz da Campanha, Jared Bloch – prevê um plano de acção detalhado, que vai da eliminação dos estoques à assistência às vítimas e reabilitação dos territórios".
Os trabalhos foram também marcados por um anúncio dos Estados Unidos, um país que não é signatário do Tratado para a Proibição de Minas Antipessoais, mas presente em Maputo na qualidade de observador: o embaixador americano em Moçambique, Douglas Griffiths, disse que Washington se empenha em não produzir e não comprar mais este tipo de material bélico. "Um facto importante - comenta Jared Bloch - e indicativo de uma mudança de rota por um País-chave para a luta contra as minas antipessoais".
O Tratado entrou em vigor há 15 anos. Segundo os apresentados em Maputo, o número dos mortos e dos feridos causados ​​pelas minas diminuiu dos cerca de 20 mil dos inícios dos anos 90 para menos de 4 mil nos dias de hoje. Ainda não aderiram ao Tratado alguns Países como os Estados Unidos, a Rússia, a China, a Índia e o Paquistão.









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