2014-06-27 20:37:58

AIS: coleta recorde. Projetos em 140 países


Königstein (RV) - "Um verdadeiro milagre, considerando o difícil momento econômico", foi o que disse a responsável internacional do departamento de projetos da fundação 'Ajuda à Igreja que Sofre' (AIS), Regina Lynch, comentando o resultado da coleta recorde 2013 do organismo.

Os benfeitores da fundação pontifícia doaram 88.396.513 euro. "Graças à generosidade de muitas pessoas foi possível dizer sim a 5.420 pedidos de ajuda que chegaram de várias partes do mundo. AIS iniciou ou realizou projetos em 140 países, sobretudo onde a Igreja sofre perseguições e discriminações", frisou Lynch.

Um terço das ofertas foi destinado ao Oriente Médio e nações como China, Paquistão e Cuba. "Existem muitos lugares em que os cristãos são obrigados a se esconder, e todos os seus movimentos são controlados, onde a Igreja não pode receber ajuda econômica do exterior ou não pode estar presente", disse ainda a responsável de AIS.

A fundação de direito pontifício ressaltou que "no campo internacional as contribuições foram divididas da seguinte forma: no campo das construções 37,4%, intenções de missa 17,6%, formação teológica 12,5%, catequese 10,3%, motorização 6,9%, e apostolado midiático 2,1%”.

Em relação a 2012, as ajudas de emergência duplicaram por causa do conflito na Síria.

O responsável de AIS para o Oriente Médio, Pe. Andrzej Halemba, disse a propósito da Síria: "a nossa prioridade no Oriente Médio são os mais de 2,5 milhões de refugiados sírios e os mais de 7 milhões de deslocados internos".

Desde o início a crise síria, AIS declarou ter doado mais de 3,5 milhões de euros para projetos em favor dos deslocados internos e refugiados sírios na Jordânia, Líbano e Turquia.

Outras intervenções durante o ano foram feitas no Egito, Sudão do Sul, República Centro-Africana e Nigéria. Um tipo particular de projeto apreciado na África é a compra de veículos necessários para a pastoral. No ano passado, foram aprovados 448 projetos. "Um meio de transporte é essencial nas dioceses grandes como as dioceses africanas e permite a sacerdotes e bispos de irem ao encontro dos fiéis, sem esperar que sejam eles a encontrar o caminho da sacristia", disse Marko Tomashek membro de AIS.

A Índia foi o país que mais se beneficiou das doações da Igreja, recebendo 4 milhões de euros. Outras ajudas foram enviadas para a Ucrânia, Brasil e Bósnia-Herzegóvina. (MJ)











All the contents on this site are copyrighted ©.