2014-06-26 20:35:23

Igreja na Indonésia impulsiona formação permanente dos sacerdotes


Jacarta (RV) - A formação dos presbíteros é necessária para reavivar o "verdadeiro espírito" da missão, para alimentar a paixão e o impulso dos primeiros tempos do sacerdócio e para ajudar os homens de Igreja a diminuir os erros que cada um comete em seu caminho. Em vista disso, os expoentes do episcopado indonésio estão promovendo um curso de formação de cinco semanas, ainda em andamento em Jacarta, na província de Java Central.

Trata-se de uma mudança radical em relação ao passado, em que o momento da ordenação representava o "ápice" da formação, ao término de um percurso feito de noviciado, estudos teológicos e filosóficos e do ano de experiência pastoral.

Erros e episódios de má conduta convenceram os bispos e a Igreja indonésia a promoverem momentos de formação permanente para os sacerdotes, em particular, os mais jovens e sujeitos a "má conduta".

Participam do curso de formação ao menos 20 sacerdotes, provenientes de várias dioceses do arquipélago, acolhidos no centro dos jesuítas Pusat Pastoral Yogyakarta. O curso teve início na noite de 24 do corrente com a participação dos expoentes eclesiásticos de Semarang, entre eles, o Arcebispo Johannes Pujasumarta, o superior provincial dos jesuítas, Pe. Rijo Mursanto, e seu sucessor designado, Pe. Sunu Hardiyanto.

Entrevistado ao término da missa de abertura pela agência missionária AsiaNews, Pe. Ignatius Madyautama – um dos organizadores do programa – ressaltou que o "projeto" é vital para os jovens sacerdotes, para reavivar neles a vocação e servir melhor à Igreja. É a quarta vez, desde 2010, que se realiza este seminário intensivo de cinco semanas, do qual participam como relatores teólogos de alto nível e docentes de alto perfil.

Na Indonésia, nação muçulmana mais populosa do mundo, os católicos são uma pequena minoria composta por sete milhões de pessoas, o equivalente a cerca de 3% da população. Na Arquidiocese de Jacarta – capital do país asiático - os fiéis são 3,6% da população.

A Constituição assegura a liberdade religiosa, todavia, a comunidade é vítima de episódios de violências e abusos, sobretudo nas áreas em que é mais radicada a visão extremista do Islã, como em Aceh.

A comunidade é uma parte ativa na sociedade e contribui para o desenvolvimento da nação, bem como em ações de ajudas durantes as emergências, como se deu por ocasião da enchente devastadora de janeiro do ano passado. (RL)







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