Papa lembra ao clero de Cassano que 'alegria, fraternidade e família' são prioridades
do ministério
Cassano
(RV) – O Papa entrou na Catedral de Cassano às 11h25, horário local, sob os toques
dos sinos e o voo de balões brancos e amarelos no céu. Em encontro com os sacerdotes
diocesanos, na Catedral de Cassano, o Papa foi saudado formalmente pelo bispo, Dom
Nunzio Galantino, e em conversa informal com o clero, agradeceu antes de tudo pelo
acolhimento e o trabalho intenso que desempenham nas paróquias da comunidade.
Francisco
quis compartilhar com eles a alegria de ser padre, “uma surpresa sempre nova de
ter sido chamado pelo Senhor Jesus a segui-lo, estar com Ele, ir com os outros levando
Ele, sua palavra e seu perdão…”.
A respeito do ministério, o Pontífice
refletiu: “Somos bons operários ou nos tornamos ‘funcionários’ de Deus? Somos canais
abertos e generosos ou nos colocamos no centro de tudo?”.
O Papa também
lembrou a ‘beleza da fraternidade’: “Ser padres juntos, seguindo o Senhor em nossa
variedade de dons e personalidades – que enriquecem o presbitério – na diversidade
de proveniências, de idades, de talentos… vivendo tudo na comunhão e na fraternidade”.
“Mas
isto não è fácil”, ressalvou, “por causa da cultura do egocentrismo e do individualismo
pastoral infelizmente muito comum nas dioceses hoje”. “E é por isso que se deve fazer
a ‘escolha’ da fraternidade, da comunhão em Cristo no presbitério, ao redor do bispo.
È preciso vivê-las concretamente, de acordo com a realidade do território, em perspectiva
apostólica, com estilo missionário e simplicidade de vida”, frisou.
Além
da alegria de ser padre e da beleza da fraternidade, o Papa quis encorajar também
o clero ao trabalho com as famílias e para as famílias, nestes tempos tão difíceis
por causa da crise. “Justamente quando o tempo é difícil, Deus nos faz sentir a
sua proximidade, sua graça, a força profética de sua Palavra. E nós somos chamados
a ser testemunhas, mediadores de sua proximidade às famílias”, concluiu. (CM)