2014-06-20 18:34:33

Ultimando preparativos, Cassano all'Jonio conta as horas para a chegada do Papa


Cidade do Vaticano (RV) - Em Cassano all'Jonio, e em outras localidades que neste sábado receberão a visita do Papa, trabalha-se em pleno ritmo para dar os últimos retoques ao percurso e aos lugares onde Francisco encontrará as várias realidades desta parte do sul da Itália. Será um dia denso de compromissos, que se concluirá com a santa missa celebrada na esplanada "Piana di Sibari", de onde nos fala a envida da Rádio Vaticano, nossa colega Fausta Speranza:

"Francisco vem pedir desculpas à comunidade, à qual alguns dias por semana priva de seu bispo, Dom Nunzio Galantino, desde quando – em dezembro passado – o nomeou secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Vem a um território rico do ponto de vista natural, mas marcado por uma desaceleração do ponto de vista do desenvolvimento. Dom Galantino fala de um território que sente a necessidade de ser confirmado na fé e de ser recuperado a uma vida digna de ser vivida. O Papa ensina a pedir desculpas, ressalta o prelado, dizendo que a Igreja pede desculpas se não é crível como o Evangelho exige. Mas cada um deve fazer a sua parte. A diocese não pediu dinheiro à política para a visita do Papa, e – diz Dom Galantino – não promete primeiras filas para as autoridades. Os privilegiados serão os encarcerados, doentes, anciãos, ex-drogados que o Papa encontrará. Será a primeira visita de um Papa à diocese calabresa de Cassano, à qual é difícil de se chegar via ferroviária ou de carro. Fala-se inutilmente há vinte anos sobre a construção de um aeroporto. A visita do Papa se concluirá com a missa na esplanada de Sibari, onde o mar expressa bem a beleza e potencialidade de uma terra que precisa ser recuperada. Um território bonito, mas martirizado pelos negócios desonestos, diz-nos Dom Galantino, ressaltando: "Ninguém se sinta excluído de responsabilidades ou implicações, porque – recorda – a globalização da indiferença pode ser acompanhada pela globalização de negócios desonestos." (RL)







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