2014-06-10 12:30:12

Coragem: a essência da paz. Ouça análise


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – “Para fazer a paz é preciso coragem, muito mais do que para fazer a guerra. É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência; sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos pactos e não às provocações; sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força de ânimo.”

Essas palavras do Papa Francisco constituíram um dos momentos mais marcantes do encontro de oração pela paz nos Jardins Vaticanos, este domingo, com a presença dos Presidentes de Israel e Palestina, Shimon Peres e Abu Mazen, e do Patriarca Bartolomeu I.

O conceito que o Papa Francisco tem da paz está formulado de maneira mais articulada em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.

Nesse documento, o Pontífice dedica amplos parágrafos para afirmar que “a paz funda-se não só no respeito pelos direitos do homem, mas também no respeito pelo direito dos povos. Lamentavelmente, até os direitos humanos podem ser usados como justificação para uma defesa exacerbada dos direitos individuais ou dos direitos dos povos mais ricos. O planeta é de toda a humanidade e para toda a humanidade, e que o simples facto de ter nascido num lugar com menores recursos ou menor desenvolvimento não justifica que algumas pessoas vivam menos dignamente.

Para falarmos adequadamente dos nossos direitos, é preciso alongar mais o olhar e abrir os ouvidos ao clamor dos outros povos ou de outras regiões do próprio país. Enfim, uma paz que não surja como fruto do desenvolvimento integral de todos, não terá futuro e será sempre semente de novos conflitos e variadas formas de violência.

Esses mesmos conceitos foram expressos de maneira concisa nos Jardins Vaticanos – e a mensagem repercutiu na Terra Santa, como nos fala o Padre Antonio Xavier, que mora em Belém, na Palestina.

Clique acima para ouvir a reportagem completa.

(BF)







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