O Governo
moçambicano condena os ataques perpetrados diariamente por supostos homens armado
da Renamo ao longo da Estrada Nacional Número Um, sobretudo no troço Save/Muxúnguè,
e reafirma que as Forças de Defesa e Segurança continuarão empenhadas em defender
o povo de qualquer investida que seja, mesmo vinda do movimento liderado por Afonso
Dhlakama. A posição foi manifestada esta quinta-feira, 5, em Maputo pelo Ministro
da Defesa Nacional, Agostinho Monjane, numa entrevista concedida ao Jornal publico
noticias. Segundo o ministro da Defesa Nacional citado pelo noticias a questão da
tensão político-militar que se vive no país deve ser resolvida na mesa do diálogo,
tal como o Governo tem estado a dizer e a encorajar a própria Renamo a abandonar a
via da violência, que nunca é solução para nada. Sobre que acções vão ser levadas
a cabo pelo Executivo enquanto a Renamo não acate estes apelos, Monjane afirmou que
face a esta situação o Governo só pode cumprir e fazer cumprir a lei. “Violentar
a população é um acto condenável” “A lei deve ser cumprida por todos. Violentar
a população é um acto condenável. Nós condenamos essas atitudes da Renamo, tal como
todo o povo moçambicano condena e, entretanto, as Forças Armadas, tal como reza a
Constituição, continuarão a defender o povo de qualquer investida”, afirmou o ministro
moçambicano da defesa nacional. Por outro lado, Agostinho Monjane negou as acusações
proferidas por dirigentes da Renamo, segundo as quais o Governo é que tem estado a
atacar as posições dos homens de Afonso Dhlakama com o intuito de aniquilar os seus
dirigentes e acabar militarmente com o ex-movimento rebelde. Foi na senda da
tensão político-militar que se vive no centro de Moçambique que ouvimos o académico
moçambicano, Douglas Dimas, para quem tudo deve ser resolver à mesa do diálogo entre
as duas partes em contenda. Incoerência da RENAMO De recordar que a sensivelmente
1 mês, A Renamo, apareceu unilateral e publicamente a declarar o cessar-fogo em todas
as partes de Moçambique, no entanto, os ataques desde então ainda continuam. Os mesmos
ataques cujo alvo são maioritariamente civis, viriam a agudizar-se quando o porta-voz
do Líder da Renamo, António Muchaga, a sensivelmente uma semana, convocou a imprensa
para declarar publicamente o reatar das hostilidades. Estes ataques perpetrados
supostamente pelos homens armados da Renamo ao longo do troco entre Save e Muxúnguè
principalmente, estão a saldar-se na perda de vidas humanas, ferimento de civis e
militares, para além de danificação de diversos bens e destruição de infra-estruturas
sociais e económicas. Hermínio José, Maputo.