2014-06-06 18:35:06

Moçambique: Governo condena ataques no País


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O Governo moçambicano condena os ataques perpetrados diariamente por supostos homens armado da Renamo ao longo da Estrada Nacional Número Um, sobretudo no troço Save/Muxúnguè, e reafirma que as Forças de Defesa e Segurança continuarão empenhadas em defender o povo de qualquer investida que seja, mesmo vinda do movimento liderado por Afonso Dhlakama.
A posição foi manifestada esta quinta-feira, 5, em Maputo pelo Ministro da Defesa Nacional, Agostinho Monjane, numa entrevista concedida ao Jornal publico noticias. Segundo o ministro da Defesa Nacional citado pelo noticias a questão da tensão político-militar que se vive no país deve ser resolvida na mesa do diálogo, tal como o Governo tem estado a dizer e a encorajar a própria Renamo a abandonar a via da violência, que nunca é solução para nada.
Sobre que acções vão ser levadas a cabo pelo Executivo enquanto a Renamo não acate estes apelos, Monjane afirmou que face a esta situação o Governo só pode cumprir e fazer cumprir a lei.
“Violentar a população é um acto condenável”
“A lei deve ser cumprida por todos. Violentar a população é um acto condenável. Nós condenamos essas atitudes da Renamo, tal como todo o povo moçambicano condena e, entretanto, as Forças Armadas, tal como reza a Constituição, continuarão a defender o povo de qualquer investida”, afirmou o ministro moçambicano da defesa nacional.
Por outro lado, Agostinho Monjane negou as acusações proferidas por dirigentes da Renamo, segundo as quais o Governo é que tem estado a atacar as posições dos homens de Afonso Dhlakama com o intuito de aniquilar os seus dirigentes e acabar militarmente com o ex-movimento rebelde.
Foi na senda da tensão político-militar que se vive no centro de Moçambique que ouvimos o académico moçambicano, Douglas Dimas, para quem tudo deve ser resolver à mesa do diálogo entre as duas partes em contenda.
Incoerência da RENAMO
De recordar que a sensivelmente 1 mês, A Renamo, apareceu unilateral e publicamente a declarar o cessar-fogo em todas as partes de Moçambique, no entanto, os ataques desde então ainda continuam. Os mesmos ataques cujo alvo são maioritariamente civis, viriam a agudizar-se quando o porta-voz do Líder da Renamo, António Muchaga, a sensivelmente uma semana, convocou a imprensa para declarar publicamente o reatar das hostilidades.
Estes ataques perpetrados supostamente pelos homens armados da Renamo ao longo do troco entre Save e Muxúnguè principalmente, estão a saldar-se na perda de vidas humanas, ferimento de civis e militares, para além de danificação de diversos bens e destruição de infra-estruturas sociais e económicas.
Hermínio José, Maputo. RealAudioMP3









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