Arquidiocese de Toledo realiza projetos para países em via de desenvolvimento

Toledo (RV) - Vinte e dois micro-projetos agrícolas, sociais e educativos nos países em desenvolvimento, com um objetivo comum: a ajuda aos mais fracos. É isto que faz a Arquidiocese de Toledo, Espanha, para impulsionar a delegação diocesana Mãos Unidas na organização da Igreja Católica Ibérica para o apoio, a promoção e o desenvolvimento dos países do terceiro mundo.

Trata-se de um empenho para promover concretamente a justiça social nas realidades menos favorecidas do planeta, com um esforço financeiro que chega aos 900 mil euros. Para cada projeto foram identificadas as entidades diocesanas responsáveis. Vinte projetos de financiamento já foram definidos.

Na África, na Ásia e na América Latina estão os beneficiados pelas intervenções da Igreja de Toledo. O apoio será dos vicariatos e escolas da arquidiocese, famílias, sacerdotes, administrações públicas, bancos, entre outros. Vão desde projetos agrícolas até os que beneficiam mulheres e crianças.

Diversos são os projetos na África. No Burundi, por exemplo, há previsão da construção de um estábulo para a escola agrícola e zootécnica de Bukeye. Em um vilarejo do Quênia, com cerca de 40 mil pessoas, será iniciado um projeto para construir dez tanques de água e calhas para o recolhimento da água da chuva. Na lista das intervenções também existem projetos para a saúde, como a construção de um departamento para a maternidade numa cidade situada próxima à capital do Benin.

Na América Latina serão quatro os projetos beneficiados. Garantir a segurança alimentar através da criação de iniciativas sócio-econômicas é o objetivo da atuação em San Pedro Sula, em Honduras, considerada a cidade mais violenta do mundo devido ao narcotráfico. Na Bolívia, o projeto visa a prevenção e a garantia dos direitos das mulheres vítimas da violência. Já na Guatemala, a iniciativa prevê a assistência completa a uma cooperativa agrícola de pequenos agricultores. Outra iniciativa visa a soberania alimentar, organização e saúde comunitária, com a participação ativa das mulheres em seis comunidades indígenas. Também há iniciativas que prevêem programas de prevenção à AIDS e à Malária, projetos sanitários e a construção de centros comunitários e orfanatos.
(EF)