2014-06-03 13:33:40

Card. Parolin em Varsóvia: "Eu conheço as suas lutas pela liberdade"


Varsóvia (RV) – “O pleno respeito do direito à liberdade religiosa se ​​torna um garante da paz social e critério básico para avaliar em qual medida são respeitados os outros direitos humanos”. Foi o que afirmou nesta segunda-feira, 02, em Varsóvia o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, por ocasião do 25º aniversário da abertura de relações diplomáticas entre a Polônia e a Santa Sé.

“Eu conheço a história de suas lutas pela liberdade”, disse o purpurado aos fiéis definindo João Paulo II “patrono” da liberdade do povo polonês. Então, o convite a confiar a Ele as dificuldades com a certeza de que “a última palavra não pertence a quem anuncia o fim da família tradicional, mas à Providência que realiza seus planos através da família”.

Com a ordenação episcopal do Núncio Apostólico no Zimbábue, Dom Marek Zalewski, teve início no último sábado a vista à Polônia do Card. Pietro Parolin. O Secretário de Estado vaticano participa das celebrações do aniversário das primeiras eleições parcialmente livres que aconteceram na Polônia a 04 de junho de 1989.

A democratização do País tornou possível o início das relações diplomáticas com a Santa Sé (17 de julho de 1989) que o Cardeal Parolin lembrou com uma lectio magistralis. O valor da assinatura a 28 de julho de 1993 da primeira concordata com o País pós-comunista foi recentemente destacada pelo então Núncio Apostólico em Varsóvia, Dom Jozef Kowalczyk.

“Não haveria hoje as festas pelo 25º da liberdade se João Paulo II não tivesse sido eleito Papa”, destaca por sua vez o Arcebispo da capital polonesa, Card. Kazimierz Nycz, que neste domingo concelebrou com o Card. Parolin a liturgia de ação de graças.

O Secretário de Estado, após a visita a Cracóvia, Wadowice e Czestochowa, nesta terça-feira, 03, voltará a Varsóvia para participar da entrega do Prêmio Solidarnosc a Mustafá Cemilev, líder dos tártaros da Crimeia. Antes de voltar ao Vaticano, nesta quarta-feira, 04, Dom Parolin presidirá uma liturgia com a participação das mais altas autoridades polonesas. (SP)








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