2014-05-20 20:45:24

Informação, controle e assistência para barrar o fenômeno que explora o trabalho de crianças no Brasil e no mundo


São Paulo (RV) – É proibido por lei, mas a exploração do trabalho infantil no Brasil ajuda a aumentar as estatísticas divulgadas pelo Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o trabalho forçado. Mais de 20 milhões de pessoas no mundo sofrem com aquilo que o Papa Francisco definiu como uma chaga um crime contra a humanidade explorar os seres humanos.

As crianças, em particular, são expostas a atividades de risco como a produção de carvão vegetal, o trabalho em matadouros e oficinas mecânicas, o transporte de cargas, a operação de máquinas pesadas. Em dois anos, entre os anos de 2011 e 2013, o governo brasileiro flagrou 10 mil em ocupação perigosa ou insalubre. A cada mês, uma criança ou adolescente morre trabalhando no país e, a cada dia, são registrados cinco acidentes envolvendo esse tipo de atividade infantil. A lei prevê que qualquer forma de trabalho é proibida para menores até 14 anos. Entre os 14 e 16 anos, o adolescente pode trabalhar apenas como aprendiz.
As causas desse tipo de exploração são muitas e se concentram na pobreza, na falta de instrução, no analfabetismo. Os instrumentos para barrar esse fenômeno, segundo a Organização Internacional do Trabalho, estão numa rede de atenção com mais informação, mais controle e mais assistência às vítimas – aquela ‘proximidade’ que o Papa sugere para unir às estratégias de combate ao fenômeno.

Segundo o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, o Brasil assumiu o compromisso de erradicar esse problema no ano que vem. (AC)







All the contents on this site are copyrighted ©.