Portugal assume “saída limpa" do programa de resgate da “troika” e sem qualquer programa
cautelar
O anúncio foi
feito ontem à noite pelo 1º Ministro numa comunicação ao país a partir da residência
oficial, em São Bento, uma intervenção para explicar que esta opção está alicerçada
no apoio dos parceiros europeus.
Passos Coelho diz que o país tem como rede
de segurança uma "almofada financeira" de 15 mil milhões de euros para esta saída
limpa, ou seja, Portugal tem "reservas financeiras para um ano”, e pode estar um ano
sem ir aos mercados contrair novos empréstimos.
O chefe do governo destacou
também a recuperação da confiança dos investidores, garantiu a manutenção do caminho
de rigor das contas públicas e deitou uma promessa: O 17 de Maio de 2014, data do
fim do programa da “troika”, “ficará na história como o dia de homenagem a todos os
portugueses", o dia da reconquista da liberdade de decisão do país.
Nas reacções,
os partidos políticos dividiram-se no aplauso e na critica a esta decisão do governo.