Missa no circuito de Imola lembra 20 anos da morte de Ayrton Senna
Imola (RV) – A cidade italiana de Imola recorda Ayrton Senna, no 20º aniversário
de sua morte, com uma série de homenagens. O piloto morreu em acidente na curva do
Tamburello, disputando o Grande Prêmio de San Marino neste circuito, em 1º de maio
de 1994, aos 34 anos.
Quarta-feira, 30, foi celebrada uma missa no autódromo,
em memória a Senna e ao piloto austríaco Roland Ratzenberger, que morreu na mesma
pista um dia antes do tricampeão. A cerimônia deveria ter sido realizada na reta em
frente aos boxes, mas foi transferida para um salão do autódromo devido ao mau-tempo.
Cerca de 300 pessoas, entre fãs e familiares, lotaram o local.
A missa foi
celebrada pelo capelão da Fórmula 1, Pe. Sergio Mantovani, que já exercia essa função
em 1994. “O Senna sempre rezava antes das corridas. Não consigo acreditar que já
faz 20 anos... Eu estava lá quando o acidente ocorreu e me lembro de conversar com
ele antes da corrida. Parece que foi ontem”.
Sob as bandeiras de Itália,
Brasil e Áustria, Pe. Sergio Mantovani declarou: “Me marcou uma frase que Ayrton me
disse: 'Ninguém pode me tirar o amor que Deus tem por mim’”.
A cerimônia
teve também cânticos brasileiros, como “Romaria”, composto por Renato Teixeira, que
foi uma das músicas mais cantadas.
Nesta quinta-feira, haverá o primeiro evento
do "Ayrton Senna Tribute - 1994-2014". À tarde, a área no entorno da fatídica curva
Tamburello será oficialmente batizada como Praça Ayrton Senna.
Na programação
do evento, foi incluído um debate sobre os rumos que a segurança da Fórmula 1 seguiu
após os acidentes. A comoção em torno da morte de Senna e de Ratzenberger trouxe melhorias
de segurança para este esporte, com retas mais curtas, maiores áreas de escape nas
curvas mais perigosas e motores menos potentes. (CM)