Papa recebeu Presidente da República do Paraguay. Prossegue reunião do Conselho dos
Cardeais
Ao fim da manhã, o Santo Padre recebeu, em audiências sucessivas: o Presidente da
República do Paraguay, Horácio Manuel Jara, com a esposa e séquito; o cardeal Jorge
Liberato Urosa Savino, arcebispo de Caracas; e o Núncio Apostólico no Chile, arcebispo
D. Ivo Scapolo.
Prossegue nesta terça-feira, no Vaticano, a quarta reunião
do chamado “C8”, o Conselho dos oito cardeais dos cinco continentes, que colaboram
com o Papa Francisco para a reforma da Cúria romana e no governo da Igreja universal.
O encontro teve início segunda de manhã e concluir-se-á quarta à tarde. Participam
todos os membros: o hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga, coordenador; o italiano
Giuseppe Bertello; o chileno Francisco Errazuriz Ossa; o indiano Oswaldo Gracias,
o alemão Reinhard Marx, o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, o norte-americano Sean
O’Malley e o australiano George Pell. Com eles, o secretário, o bispo de Albano, D.
Marcello Smeraro.
As anteriores reuniões tiveram lugar em outubro (1-3),
dezembro (3-5) e fevereiro (17-19), tendo as duas últimas contado também com a presença
do cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano. Na sequência da análise
pontual das Congregações e Conselhos pontifícios (da Cúria Romana), assim como das
estruturas económicas e organizativas do Vaticano, surgiu entretanto a Secretaria
para a Economia, para coordenar e gerir toda a atividade económica e financeira da
Santa Sé. Foi também decidida a criação de uma Comissão para a tutela dos menores,
na linha de prevenção relativamente à pedofilia do clero. Embora não tenham sido fornecidas
informações sobre a agenda dos trabalhos da reunião em curso, trata-se em todo o caso
de prosseguir o processo da reforma da Cúria Romana, com uma reestruturação das diferentes
Congregações e Conselhos.
Entretanto, ontem, segunda-feira, reuniu-se também,
na sede do IOR (Instituto para as Obras de Religião), a Comissão cardinalícia de Vigilância,
“para elaborar as linhas guias da própria atividade”. Segundo uma Nota da Sala de
Imprensa do Vaticano, “foi decidido que a Comissão de Vigilância se reunirá, em princípio,
três vezes por ano, a não ser que intervenham circunstância que exijam outros encontros”.