Cidade do Vaticano
(RV) – Na tarde de 19 de abril de 2005, a fumaça branca que saia da Capela Sistina
anunciava a eleição de Bento XVI, o 265º Pontífice da Igreja.
A breve saudação
com a qual se apresentou à multidão na Praça S. Pedro e ao mundo deu logo a ideia
do perfil do novo Papa.
Amados Irmãos e Irmãs, depois do grande Papa João
Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha
do Senhor.
Eram quase 26 anos que essa cena não se repetia, desde a eleição,
em 1978, de João Paulo II. De fato, entre a comoção e a dor pela morte do Papa polonês,
que será declarado santo daqui a poucos dias, coube a um “insigne mestre de teologia”
– como o definiu Paulo VI ao criá-lo cardeal – suceder ao amigo de longa data.
Mais
habituado a lidar com cátedras e livros do que com microfones, assim expressou a responsabilidade
que o aguardava:
Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também
com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria
do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor
ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado! (BF)