O drama da migração no continente africano. Ouça missionário brasileiro
Cidade do Vaticano
(RV) – Nos últimos dias, na costa italiana, chegaram mais de dois mil imigrantes
oriundos da África e do Oriente Médio, em especial da Síria.
A porta de entrada
deste fluxo migratório continua sendo Lampedusa, onde esteve o Papa Francisco, e a
costa siciliana. Os imigrantes que batem à porta da Europa constituem, todavia, uma
parte minoritária de outro fluxo, muito maior, dentro da própria África e do Oriente
Médio. No Líbano, por exemplo, quase um quarto da população é de imigrantes.
No
continente africano, o grande anfitrião é a África do Sul – que atualmente recebe
os refugiados das guerras dos Grandes Lagos. No passado, o país acolheu muitos angolanos
e moçambicanos, no período de suas lutas pela independência colonial.
Nosso
entrevistado de hoje é o Pe. Sergio Durigon, scalabriniano, que já trabalhou duas
vezes na África do Sul e atualmente se encontra em Johanesburgo. Passam-se as décadas,
mudam os fluxos migratórios, mas Pe. Durigon ressalta que para além das estatísticas
e da nomenclatura jurídica, trata-se simplesmente de pessoas em busca de vida melhor.