Na Guiné-Bissau, condenação geral do espancamento de um candidato às eleições
Na Guiné-Bissau,
o espancamento do candidato do PRS a deputado da nação levou a realização de encontro
de urgência entre o Presidente da República e os Representantes da ONU, da União Africana,
da CPLP, da CEDEAO e da União Europeia. Os representantes diplomáticos, pela voz
de José Ramos Horta, pediram na reunião ao Presidente de Transição Serifo Nhamadjo
para avisar os militares de que agressões a um candidato a deputado da nação são "um
ato inaceitável". Segundo Ramos Horta "é um ato totalmente inaceitável para o Secretário-Geral
das Nações Unidas e para o Conselho de Segurança que está a seguir a situação atentamente".
E
nesta terça-feira, o Presidente de transição reuniu-se com chefias militares sobre
o assunto do espancamento do candidato a deputado, Mário Fambé. No final do encontro,
Serifo Nhamadjo disse aos jornalistas que "os militares disseram que ele(o candidato
espancando Mário Fambé) é um militar desertor e que continua vinculado às forças armadas". Logo
nos dias seguintes ao espancamento de Mário Fambé, a Liga Guineense dos Direitos Humanos
e o Representante Especial do Secretário-Geral, José Ramos Horta, tinham condenado
o acontecido.