2014-03-14 10:42:28

Pastor apaixonado: o pesar do Papa pela morte do Patriarca emérito de Lisboa


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco expressou seu pesar pela morte do Patriarca emérito de Lisboa, Card. José da Cruz Policarpo.

Através de um telegrama, o Pontífice escreve: “Confio à misericórdia de Deus o amado cardeal, recordando-me da sua preciosa colaboração nos diferentes organismos da Santa Sé e dos meus encontros com este pastor apaixonado pela busca da verdade. Ele era solícito em colocar os dons recebidos do Senhor ao serviço do povo de Deus e dos seus irmãos bispos, sobretudo nos anos que o viram Presidente da Conferência Episcopal. Dou graças ao Pai do Céu pelo seu ministério episcopal em que ele se prodigalizou com generosidade conduzindo pelos caminhos do Evangelho o povo que lhe fora confiado, com o mesmo zelo com que realizara os seus serviços precedentes, nomeadamente na Universidade Católica Portuguesa”.
Já os Bispos portugueses reunidos em Fátima, para fazer o seu Retiro anual, agradecem a Deus a sua vida rica de boas obras, intensamente dedicada ao serviço da Igreja e do mundo, intervindo no campo pastoral, cultural e social com sabedoria e coragem evangélicas. “Todos reconhecemos nele uma figura marcante na renovação da Igreja em Portugal, com o seu sábio discernimento dos sinais dos tempos para responder aos desafios dos tempos presentes.”

O patriarca emérito será sepultado esta sexta-feira na Catedral da capital portuguesa, num dia de luto nacional decretado pelo Governo.

O cardeal faleceu esta quarta-feira, aos 78 anos, em consequência de problemas cardíacos.

D. José Policarpo foi criado cardeal em 2001, no mesmo consistório do então arcebispo D. Jorge Mario Bergoglio, hoje o Papa Francisco, com quem participou em dois conclaves.

A Missa exequial vai ser presidida por D. Manuel Clemente, sucessor de D. José Policarpo, a partir das 16h00, e vai ser seguida de cortejo para o Panteão dos Patriarcas, no Mosteiro de São Vicente de Fora.

O presidente da República anunciou a sua presença na celebração: “Todos os Portugueses, crentes e não crentes, lamentam a perda de uma personalidade ímpar, que pela lucidez serena e pela luminosa inteligência da sua palavra constituiu, ao longo de décadas, uma das mais importantes referências éticas e espirituais da nossa sociedade”, refere a mensagem de Aníbal Cavaco Silva.

(BF/Agência Ecclesia)







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