Bagdá (RV) - A comunidade cristã no Iraque recordou nesta quinta-feira, 13,
o sexto aniversário da morte de Dom Paulo Faraj Rahho, Arcebispo caldeu de Mossul.
Em Kirkuk, em particular, foram celebradas Missa em sufrágio do bispo e se rezou pela
“longa lista de mártires cristãos iraquianos”. Participaram também dos ritos “vários
amigos muçulmanos”, que desejaram mostrar sua proximidade “à comunidade cristã”.
Dom
Rahho foi sequestrado em 29 de fevereiro de 2008, no final da Via Sacra celebrada
na Igreja do Espírito Santo. O prelado estava muito doente, e poucos anos antes havia
sofrido um ataque cardíaco e, desde então, precisava de cuidados diários. As difíceis
negociações conduzidas nos 14 dias de seqüestro haviam deixado poucas esperanças,
por causa da total falta de contato com o refém. Durante o sequestro também foram
mortos o motorista e dois guarda-costas.
“Um ato de desumana violência”: assim
Bento XVI descreveu a morte do arcebispo caldeu, expressando sua profunda tristeza
e proximidade especial à Igreja caldeia e à toda a comunidade cristã do Iraque. (SP)