Dia Internacional da Mulher – reflexões para uma teologia da mulher
Comemora-se
a 8 de Março o Dia Internacional da Mulher. Uma data muito importante para todas as
mulheres, também para aquelas que se professam cristãs. Foram mulheres as primeiras
testemunhas da Ressurreição de Cristo. O Papa Francisco referiu-o logo na sua primeira
Páscoa na Cadeira de Pedro: Na Páscoa de 2013 fomos à procura de opiniões de mulheres
lusófonas sobre o efeito que teve esta exaltação por parte do Papa sobre o papel da
mulher na descoberta e anúncio da Ressurreição de Cristo – Piedade Bartolomeu, angolana,
casada e mãe de 5 filhos. Ouvimos também a opinião de Vincenza Giosafatte, italo-portuguesa,
casada e mãe de 2 filhas. Recordemos que o primeiro documento pontifício totalmente
dedicado à questão da mulher, à sua dignidade e à sua vocação foi a Carta Apostólica
“Mulieris Dignitatem” do Beato João Paulo II – publicada a 15 de Agosto de 1988. A
propósito do 25º aniversário da publicação deste documento a Rádio Vaticano ouviu
a teóloga brasileira Clara Bingemer em Outubro do ano passado. A 25 anos da Carta
Apostólica “Mulieris Dignitatem” o Papa Francisco lançou o desafio de uma teologia
da mulher. Maria Clara Bingemer lança algumas pistas para uma reflexão. O L’Osservatore
Romano, jornal do Vaticano, no seu suplemento mensal intitulado: ‘Mulheres, Igreja,
Mundo’ tem, desde o passado mês de Janeiro passado, uma página dedicada à Teologia
da Mulher. Uma iniciativa que procura responder aos repetidos pedidos do Papa Francisco
para ser aprofundada precisamente a teologia da mulher, por forma a ser definido melhor
o seu lugar na vida da Igreja. Assim, mensalmente, um teólogo ou teóloga desenvolve
considerações sobre esta questão, aberta e central na Igreja de hoje, enriquecendo
com novos argumentos o debate que está em curso. (RS)