2014-03-02 16:29:17

Líderes de Igrejas cristãs de treze países lançam apelo em favor da paz na Ucrânia


Moscou (RV) - O Comitê consultivo interconfessional cristão (Ccic) – composto das comunidades cristãs ortodoxas, católicas e protestantes do Azerbaijão, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Uzbequistão, Ucrânia e Letônia – publicou uma declaração acerca da situação na Ucrânia.

"Nós, representantes das Igrejas – lê-se no comunicado –, nos reunimos para expressar a nossa visão comum sobre algumas questões vitais que preocupam a população de nossos países."

"Nestes dias – prossegue a declaração – nossas orações e nossa solidariedade dirigem-se ao povo ucraniano, que está atravessando duras provações. Todas as nossas comunidades rezam por aqueles que morreram ou sofreram durante o recente confronto político e social, a fim de que uma paz duradoura e a compreensão se estabeleçam entre todos os cidadãos da República irmã da Ucrânia, independentemente de sua pertença étnica ou religiosa", escrevem os chefes das referidas Igrejas.

"Exortamos todos aqueles dos quais depende o futuro da Ucrânia, a que se atenham rigorosamente ao princípio da liberdade de consciência e de religião, e à não ingerência do Estado e das forças políticas nos assuntos internos das organizações religiosas."

"Todos recordamos muito bem as trágicas consequências que uma situação tal teve na história de nossos países", observam.

"Os métodos revolucionários, todo apelo à violência, à discriminação e à tomada com a força dos lugares sagrados, inevitavelmente prejudicam a unidade entre os cristãos e as boas relações entre as organizações religiosas e o Estado, voltadas à prosperidade e ao bem-estar de toda a sociedade."

A declaração conclui-se com a exortação ao povo ucraniano "a fazer todo esforço para evitar eventuais provocações, e a manter vivo no coração o amor por todo próximo, pela sua dignidade humana e o seu credo religioso".

"De nossa parte – afirmam –, expressamos a nossa sincera vontade de promover, com a oração e o compromisso, o diálogo fraterno e a paz na sociedade ucraniana." (RL)







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