Com sua renúncia, Bento XVI abriu um caminho novo para a Igreja: ressalta bispo de
Cajazeiras
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, com o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" temos desenvolvido – precipuamente através da contribuição de nossos convidados
– temas pertinentes ao Concílio e a seus desdobramentos na caminhada da Igreja ao
longo deste meio século que nos separa da realização do grande evento religioso do
Séc. XX, que foi o Vaticano II.
Recordamos nestes dias o primeiro aniversário
do anúncio da renúncia de Bento XVI ao ministério petrino. De fato, no dia 11 de fevereiro
de um ano atrás, o anúncio da renúncia, cuja efetivação deu-se no mesmo mês de fevereiro,
dia 28, encerrando nesta data o seu Pontificado.
Todos recordamos o alcance
daquela decisão e o que ela significou. Considerando que a renúncia de Bento XVI deu-se
no âmbito do cinquentenário do Vaticano II, houve quem viu em sua surpreendente decisão
um singular acolhimento dos ensinamentos conciliares. Efetivamente, é muito clara
a visão do Concílio sobre o serviço ministerial na Igreja, em todos os níveis.
Na
edição de hoje nosso convidado destes dias, o bispo de Cajazeiras - PB, Dom José González
Alonso, inicia sua colocação falando justamente sobre Bento XVI, cujo Pontificado
foi providencial para a Igreja, "com a sua profundidade teológica, a doutrina que
naquele momento era necessária"; e destaca que com a renúncia – com um gesto bonito
de humildade e autenticidade – "abriu um caminho novo para a Igreja".
A partir
daí, frisando que "Deus tem seus caminhos, seu tempo e sua hora", Dom José atém-se
ao início de um novo caminho com a eleição do então arcebispo de Buenos Aires à Cátedra
de Pedro, evidenciando, entre outros, o grande coração de pastor do Papa Francisco.
Vamos ouvir: (RL)