2014-02-14 18:10:09

Discurso aos Bispos tchecos pela Visita ad Limina ao Vaticano


Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre iniciou sua série de audiências, nesta manhã de sexta-feira, recebendo, no Vaticano, um grupo de Bispos da Conferência Episcopal da República Tcheca, em Visita ad Limina Apostolorum.

Ao término da audiência coletiva, o Papa Francisco entregou-lhes um discurso, agradecendo-lhes pelos encontros e colóquios cordiais com a Cúria Romana, durante os quais expressaram suas alegrias e esperanças, mas também as dificuldades e as inquietudes das suas respectivas Comunidades eclesiais, não obstante as suas sólidas raízes cristãs, cuja fé remonta à evangelização dos santos irmãos Cirilo e Metódio.

Em seu discurso, o Papa exortou os Bispos tchecos a incrementar oportunas iniciativas pastorais para a preparação aos Sacramentos e participação mais ativa na Liturgia. É necessário maior esforço para a educação religiosa e uma presença mais qualificada no mundo escolar e cultural, como também a um ulterior impulso aos carismas dos fiéis leigos, para a renovação e o crescimento da Igreja.

O Pontífice pediu à Igreja na República tcheca para enfrentar os desafios contemporâneos e as novas urgências pastorais, mediante uma contribuição generosa, para que a Boa Nova seja anunciada em todos os ambientes, até naqueles mais hostis à Igreja, sobretudo nas periferias e nas diversas camadas da sociedade, principalmente entre os mais fracos e pobres de esperança.

Se a Igreja tcheca foi oprimida pelos regimes fundados em ideologias, contrárias à dignidade e à liberdade da pessoa humana, recordou o Papa, hoje deve se confrontar com as insídias, como o secularismo e o relativismo, por meio do anúncio incansável dos valores evangélicos e de um diálogo construtivo com todos. Que as comunidades cristãs sejam sempre lugares de acolhida, agentes de reconciliação, de paz, de cultura, e estímulo para a sociedade e o bem comum.

O Papa Francisco exortou ainda os Bispos tchecos a dar pleno apoio, com zelo apostólico, aos sacerdotes e seminaristas, e a encorajar a pastoral vocacional e familiar. Por fim, solicitou aos Pastores profunda união e solidariedade entre si, com o Sucessor de Pedro e com as autoridades do país, mantendo sempre viva a missão espiritual da Igreja, que assegura a liberdade e a atividade pastoral, em âmbito social e religioso. (MT)








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