Bispo maltês pede misericórdia e humanidade com os doentes
La Valeta (RV) – “Que os hospitais sejam ‘academias de esperança’ e não apenas
lugares de cura e de sofrimento”: é o convite dirigido por Dom Mario Grech, Presidente
da Conferência Episcopal de Malta, aos trabalhadores do campo da saúde reunidos num
Fórum no contexto do Dia Mundial do Enfermo (celebrado em 11 de fevereiro).
Chamando
à necessidade de olhar aos doentes com misericórdia e humanidade, o bispo exorta ao
respeito e à dignidade dos pacientes, pois a assistência médica não é só ciência,
mas “arte terapêutica” e quando ela assume um rosto humano, fica mais fácil curar
o doente. “Quando a ciência não consegue derrotar a doença, a humanidade dos médicos
e enfermeiros ajuda o paciente a encarar a morte de uma maneira digna”, continua o
arcebispo.
O Presidente do Episcopado maltês e bispo de Gozo lembra que “o
doente não é só um caso clínico; por isso, relacionar-se com ele significa compreender
a sua interioridade e respeitar a sua dignidade, mesmo no momento mais difícil”.
Refletindo
sobre a etimologia da palavra “hospital”, Dom Grech a relaciona com o termo “hospitalidade”:
“isto significa que os hospitais não podem ser inóspitos, mas devem oferecer acolhimento
e cuidar de quem está atravessando um momento dramático, principalmente se sofre com
doenças crônicas, irreversíveis ou terminais”.
O site da Conferência Episcopal
maltesa é: http://www.maltadiocese.org/ (CM)