Situação carcerária e "rolezinhos" em debate pelo Consep, em Brasília
Brasília (RV) - Teve início na manhã de terça-feira, 4 de fevereiro, a primeira
reunião do ano do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que é composto pela presidência
da CNBB e pelos presidentes das doze comissões episcopais da Conferência. Também participam
do encontro assessores das respectivas comissões e representantes de organismos vinculados
à instituição.
Na ocasião, os bispos tratam dos preparativos para a 52ª Assembleia
Geral da CNBB, que se realizará de 30 de abril a 9 de maio e terá como tema prioritário
o papel do leigo na Igreja.
Na abertura da reunião do Consep, o Secretário-Geral
da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, deu boas-vindas aos novos assessores. Já o assessor
da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Pedro Gontijo, apresentou a análise de
conjuntura do Brasil e do mundo, que entre outras questões abordou a situação carcerária
no país, a política migratória, a reforma política, os conflitos indígenas em Humaitá
e as manifestações coletivas denominadas “rolezinhos”.
A análise de conjuntura,
que estará disponível no site da CNBB, é preparada por uma equipe de assessores e
apresentada aos bispos para um momento de reflexão e debate sobre a realidade.
Segundo
o Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, o
Brasil está vivendo um ano muito especial marcado pela Copa do Mundo e eleições. Porém,
há muitos desafios, sobretudo no que se refere “à questão dos valores que são esvaziados
na sociedade, a exemplo da corrupção, da injustiça social, da violência”.
Os
bispos do Consep fizeram uma homenagem às irmãs Filhas do Amor Divino, que por anos
colaboraram nas diversas atividades na sede da CNBB, em Brasília. As religiosas Jovita,
Celita e Beatriz seguem agora em nova missão.
“Nosso agradecimento às irmãs
e à congregação pelo trabalho que realizaram em nossa casa. Nossas orações para que
Deus retribua com muitas graças o que elas fizeram por nós”, disse o Cardeal Damasceno
às religiosas, que também manifestaram gratidão pelo tempo em que aturam na Conferência.
“Agradeço o que aprendi e vivi durante esses 13 anos na CNBB”, disse Irmã Celita.