2014-02-01 10:26:57

Reflexão para a Festa da Apresentação do Senhor


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Cidade do Vaticano (RV) - A festa litúrgica da Apresentação do Senhor cai fora do tempo de Natal. Ela celebra Maria e José, obedientes à Lei, levando ao Templo o Menino Jesus, quarenta dias após o seu nascimento.

O Profeta Malaquias, na primeira leitura, fala da ação do Messias, do anjo da aliança, daquele que purificará os filhos de Levi – o chefe da linhagem sacerdotal – tornando aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos.” De fato, tempos depois da instituição do Templo, seu culto se corrompeu e Deus se afastou do lugar sagrado. O tempo da justiça está voltando, o pobre, o inocente, o marginalizado voltarão a ser respeitados e a ter suas necessidades satisfeitas porque o homem voltou a respeitar a aliança com Deus. Toda a injustiça será varrida e o coração do homem será tão bem lavado como a barrela dos lavadeiros torna limpos os tecidos sujos, como o fogo da forja purifica a prata.

Desta leitura podemos apreender que o que quebra a aliança entre Deus e nós é a mesma coisa que quebra nosso relacionamento com o outro. Por isso Jesus disse em MT 5, 23-24, “ se estiveres para trazer a tua oferta ao altar e ali te lembrares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; depois virás apresentar a tua oferta.” Jesus é aquele que se dá ao Pai por nós e, com isso, a aliança é refeita.

No Evangelho de Lucas fica claro a solidariedade de Jesus para com os pobres, Seus pais portam a oferta dos pobres – um par de rolas ou dois pombinhos – e não um cordeiro, como os ricos.

Também as pessoas de Simeão e de Ana simbolizam aqueles que perseveram na fé e na esperança de um mundo melhor, de acordo com os ditames do Reino de Deus e de sua justiça.

Jesus, sinal de contradição dito por Simeão, é a própria luz que ilumina os homens de bem e o fogo que destruirá tudo o que prejudica o ser humano.

Maria é a serva do Senhor, aquela que colocou em prática a vontade do Pai e se entregou totalmente à realização do Reino. Sua opção teve conseqüências já anunciadas por Simeão ao dizer que uma espada atravessaria seu coração. Também nossas opções, se forem a favor do Reino de Deus e sua justiça, nos trarão situações difíceis. Mas não tenhamos medo, Maria estará ao nosso lado e Jesus nos diz que Ele venceu o mundo! (CAS)







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