Dia de Memória do Holocausto - Apelo do ACNUR à não discriminação no mundo
Neste 27 de janeiro, Dia de Memória do Holocausto, o Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Refugiados deseja – lê-se numa nota – recordar os milhões de cidadãos
hebreus, ciganos, homosexuais e pertencentes a outras minorias, vítimas daquele hediondo
crime nazi e alvos de discriminações ainda hoje.
“Milhões de pessoas no mundo
são perseguidas por motivos de raça, religião, nacionalidade, opiniões politicas e
pertença a um determinado grupo social. É um sinal distintivo de civilização e um
dever consignado nas convenções internacionais acolher e dar protecção às pessoas,
cujos direitos são violados e vêem-se obrigadas a fugir – declarou Larens Jolles,
Delegado do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados na Europa do Sul.
Não
se deve nunca diminuir o grau de vigilância. Deve-se, pelo contrário, continuar a
denunciar todas as formas de discriminação que não devem nunca ser subavaliadas nem
justificadas. É necessário - prosseguiu Jolles – insistir na promoção da inclusão
e da tolerância removendo barreiras de desconfiança em relação ao diverso e abrir-se
à riqueza de que as culturas e opiniões dos outros são portadoras.
Cinco igrejas
cristãs assinaram em Lisboa uma declaração de reconhecimento mútuo do baptismo, um
passo fundamental para o aprofundamento do diálogo ecuménico em Portugal.
A
cerimónia teve lugar na catedral Lusitana da Igreja Anglicana de São Paulo, onde D.Manuel
Clemente, Patriarca de Lisboa e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou
a importância da unidade dos cristãos na sua diversidade e tradição.
Foto:
capa do livro de Serge Bilé "Negros nos campos nazis" publicado em italiano pela Ed.
EMI (Bolonha) em 2006.