2014-01-25 12:09:50

Beatificação, em Nápoles, da Rainha Maria Cristina de Savoia


Nápoles (RV) – O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, presidiu na manhã deste sábado, na Basílica de Santa Clara dos Frades Menores, em Nápoles, à solene cerimônia de Beatificação de Maria Cristina de Savoia, Rainha das duas Sicílias.

Enquanto se encaminha o processo de canonização do Beato Carlos da Áustria, último soberano do Império Austro-Húngaro, e da beatificação de sua esposa, Zita, princesa de Bourbon de Parma, pensa-se na abertura, no Rio de Janeiro, do processo de beatificação da Princesa Isabel, a Redentora.

Entretanto, agora cabe à outra soberana da Europa: a rainha Maria Cristina de Savoia. Ela nasceu em Cagliari, na Sardenha, em 14 de novembro de 1812. Filha mais nova de Vitor Manuel I, rei da Sardenha, e de Maria Teresa da Áustria, casou, em 1832, com o rei Fernando II, tornando-se rainha das Duas Sicílias.

A jovem beata, Maria Cristina de Savoia, tinha sentimentos profundamente religiosos e era extremamente devota; católica fervorosa, ela vivia numa corte, cujo estilo de vida estava muito distante da sua sensibilidade e santidade.

A chamada "Rainha Santa" faleceu em Caserta, perto de Nápoles, em 31 de janeiro de 1836, com quase 24 anos, por complicações no parto, ao dar à luz seu único filho, Francisco II, o último rei das Duas Sicílias. Recordamos que Fernando II era o irmão mais velho da imperatriz do Brasil, Dona Teresa Cristina (1822-1891) e, portanto, sobrinha da nova Beata.

Mas, quais os ensinamentos que a jovem rainha Savoia, hoje elevada à glória dos altares em Nápoles, deixa aos fiéis dos nossos dias? Eis o que responde o Cardeal Angelo Amato, Prefeito das Causas dos Santos:

Card. Amato:- A beatificação da rainha Maria Cristina de Savoia demonstra que a porta estreita da santidade pode ser atravessada por todos, grandes e pequenos, ricos e pobres, homens e mulheres, sacerdotes e leigos, porque a santidade consiste em amar a Deus e ao próximo, com todas as nossas forças. A nova Beata foi tão conquistada pelo amor de Cristo, a ponto de transformar a nobreza real em nobreza da graça, tornando-se uma autêntica rainha da caridade. Ela fez da sua riqueza um talento, a ser investido no Reino dos Céus. Como rainha, edificou a corte e o povo, com o seu testemunho cristão, rezando, aconselhando e socorrendo, com generosidade, os pobres da cidade e do reino de Nápoles. Por sua solícita caridade, os napolitanos a chamavam “Rainha santa”.

(MT)








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