Cidade do Vaticano (RV) – No nosso Espaço Memória
Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar dos acontecimentos
que antecederam a abertura do Concílio Vaticano II.
No último programa, analisamos
o conteúdo da Bula de convocação do Concílio, a Humanae salutis, publicada
em 25 de dezembro de 1961. Mas, vamos retroceder um pouco, para melhor entendermos
a dinâmica que se desenvolveu na Igreja, após João XXIII ter anunciado, em 25 de janeiro
de 1959, na Basílica São Paulo fora-dos-muros o desejo de realizar um Concilio.
Passados
o entusiasmo inicial, as perplexidades e especulações que se seguiram ao anúncio,
ninguém sabia ao certo quais seriam os próximos passos para a realização de tão grande
evento. Neste ínterim, as atenções voltavam-se para a preparação e realização do Sínodo
na Diocese de Roma.
As dúvidas começaram a dar lugar às certezas com a constituição,
em 17 de maio de 1959, da Comissão Ante-preparatória do Concílio, sob a direção do
Cardeal Secretário de Estado, Domenico Tardini. A comissão foi encarregada de consultar
o episcopado católico em todas as nações do mundo, recolhendo seus conselhos e sugestões
para o Concílio. Deveria fazer o mesmo com os dicastérios da Cúria Romana, com as
Faculdades de Teologia e Direito canônico, e com as Universidades católicas e com
os Superiores Maiores das Ordens e Congregações Religiosas. Deveria, enfim, sugerir
a composição dos diversos organismos do Concílio: comissões, secretariados, entre
outros, que deveriam assumir a preparação do evento conciliar.
Quem nos explica
esta fase preparatória, é o Sacerdote e Teólogo Pe. José Oscar Beozzo: (clique em
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