2014-01-07 16:23:54

Igrejas Ortodoxas festejam o Natal


Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis ortodoxos na Rússia, na Grécia, Ucrânia, Monte Athos, Jerusalém e em tantos outros países do mundo celebram neste 7 de janeiro, a Festa do Natal. Na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, o Patriarca Kirill presidiu a celebração natalina à meia-noite.

O Natal é festejado pelas Igrejas Ortodoxas e Orientais no dia 7 de janeiro, em função de seguirem o calendário Juliano ao invés do Gregoriano, como o fazem as Igrejas no ocidente.

Após a oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, nesta segunda-feira (6), o Papa Francisco felicitou “aos irmãos e irmãs das Igrejas Orientais” por ocasião do Natal, retribuindo assim a mensagem do Patriarca Kirill enviada em 25 de dezembro aos líderes das Igrejas não-Ortodoxas. “Que a paz que Deus deu à humanidade com o nascimento de Jesus, Verbo encarnado, reforce em todos a fé, a esperança e a caridade, e dê conforto às comunidades cristãs que sofrem provações”, disse o Pontífice na mensagem.

Na mensagem de Natal dirigida aos fiéis Ortodoxos, o Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Kirill, recordou as vítimas dos atentados perpetrados nos dias passados em Volgograd, sul do Cáucaso: “Peçamos ao Senhor a saúde para os feridos, o sustento aos necessitados, o repouso para as almas dos mortos. Que os muros que separam as pessoas caiam neste maravilhoso dia de Natal. Que sejam todos destruídos pelo amor de Cristo e pela força do vosso amor ativo para com o próximo”.

O Natal dos Ortodoxos do Patriarcado Ecumênico, por sua vez, foi celebrado em 25 de dezembro, mas as fortes palavras da mensagem do Patriarca Bartolomeu I continuam a ressoar: “Transcorreram 2013 anos do nascimento segundo a carne de Cristo; 2013 anos, e Cristo, como então, não cessa de ser perseguido no vulto dos mais fracos, por Herodes e por toda espécie de Herodes atuais; 2013 anos, e Jesus é mandado embora na face dos cristãos na Síria, e não somente; 2013 anos e Cristo foge, como refugiado junto a eles, não no Egito, mas no Líbano, na Europa, na América e em todos os outros lugares pela segurança, na insegurança do mundo; 2013 anos e o Menino Jesus está ainda prisioneiro com os dois Bispos da Síria, Paulo e João, com as monjas ortodoxas e ainda muitos cristãos conhecidos e desconhecidos”. E concluiu: “O Senhor nos disse: ‘Cada vez que haveis feito estas coisas a um só destes meus irmãos menores, haveis feito a mim (MT 25,40-41). Ele veio e continua a vir durante o Natal deste ano, para assumir a dor, as aflições e os sofrimentos dos homens”. (JE)








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