2014-01-02 12:08:20

2014 - necessário resolver problemas do país: arcebispo de Kampala


“Uma bomba a relógio”: é com esta metáfora que D. Cyprian Kizito Lwanga, arcebispo de Kampala, no Uganda, descrevia a situação social do país em véspera do Ano Novo.

Numa entrevista concedida ao jornal nacional “The Observer”, o prelado sublinha os graves problemas que afligem o país, tais como a falta de uma governação eficaz, o alastrar-se da prostituição, a crise das autoridades políticas. Daí o apelo a encontrar, quanto antes, soluções, pois que “muitos destes problemas dão lugar a violências e homicídios e acabam por aumentar a insegurança local”.

O arcebispo de Kampala olha depois para temas éticos, como a difusão de “comportamentos sexuais imorais e irresponsáveis” ligados à prostituição, à prática do aborto e ao pedido, apresentado por alguns grupos de activistas, de distribuir preservativos nas escolas. Mas, “se isto acontecesse – explica Dom Cyprian Lwanga, estar-se-ia a pôr em jogo o futuro dos jovens” que estariam, deste modo, cada vez mais expostos ao “risco de desenvolver comportamentos imorais”.

No que diz respeito à corrupção, o arcebispo de Kampala exorta a procurar “meios para a combater concretamente”, por forma a pôr termo a “este hábito que corrói a sociedade, as instituições, o Governo”. Para isso, D. Lwanga exprime o desejo de que, no plano político haja uma redução de número de parlamentares, pois que “trezentos deputados é realmente demasiado para um país como o Uganda”.

Por fim, o prelado convida as instituições a darem mais atenção ao problema dos professores, protagonistas, em 2013, de uma longa greve para reclamar ordenados adequados. “Devemos recordar – concluiu D. Kizito Lwanga – que os professores têm contribuído muito para o desenvolvimento nacional e se hoje somos o que somos, devemo-lo aos seus ensinamentos”.








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