Inaugurada no Quénia a Associação dos Médicos Católicos
“Não pode haver paz e justiça se não houver respeito total pela vida, pela sacralidade
e pela dignidade de cada pessoa humana”.
Foi com estas palavras que o Cardeal
Jonh Njue, Presidente da Conferência Episcopal do Quénia, inaugurou oficialmente,
nos dias passados, em Nairobi, a Associação Nacional dos Médicos Católicos.
Fruto
do Ano da Fé, declarado pelo então Papa Bento XVI para celebrar os 50 anos do Concílio
Vaticano II e que se concluiu em Novembro de 2013, a Associação – explicou o Cardeal
– “pretende dar assistência a todos os médicos católicos que a ela aderirem, sobretudo
em questões de particular relevância para a vida profissional”.
Recordando
depois que “a sacralidade da vida é um princípio fundamental” e que “a vida inicía
desde a concepção e termina com a morte natural”, o Cardeal Njue pôs em realce o
empenho da Igreja católica na Pastoral da Saúde e solicitou os profissionais do sector
a defenderem os princípios e as normas morais, na óptica do Evangelho” .
O
desejo – continuou – é que “Associações deste tipo sejam fundadas numa fé sólida,
na oração constante e na partilha entre os respectivos membros, a fim de que se reforcem
mutuamente na sua vida profissional” .
Por fim, o Presidente da Conferência
Episcopal do Quénia exortou os médicos “a verem Cristo” em “todas as alegrias e sofrimentos,
em defesa da dignidade da pessoa humana e da sacralidade da vida” dando, portanto,
“testemunho do Evangelho no mundo” .