2013-12-23 16:38:40

Síria: A fome é o maior perigo


Mareil (RV) - Entre as várias organizações que trabalham em prol do povo sírio não falta o apoio da fundação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), envolvida ativamente no apoio aos refugiados. Pe. Andrzej Halemba, Responsável internacional por AIS para o Oriente Médio, não esconde sua preocupação e declara: "Não é fácil organizar atividades caritativas na Sìria e nos países vizinhos. Muitas áreas são inacessíveis e 11 mil crianças já foram mortas a sangue frio por franco-atiradores ou depois de torturas e execuções. Desde o início do conflito envolvemos todas as instituições da Igreja para arrecadar fundos para essa população"

Padre Halemba salienta que a fome é o maior perigo para os sírios. "Cerca de 80% deles estão preocupados em não ter alimentos suficientes. Sem ajuda externa, muitas pessoas não vão sobreviver". Para 2014, as perspectivas não são boas. "Estima-se que 75% dos 22 milhões de sírios precisarão de ajuda.

Este ano, AIS renova seu apoio aos cristãos do Oriente Médio através de uma operação on-line chamada Cadeaux de Noël messagers, que propõem aos usuários de se tornarem mensageiros de paz através do site www.aed-france.org/cadeaux-messagers. É uma ação concreta que visa angariar fundos para as famílias cristãs que permaneceram na Síria e as refugiadas em países vizinhos. Em particular, serão ajudadas várias famílias de Al Nebek.

Para o responsável de AIS é essencial dar esperança aos cristãos remanescentes na Síria que são obrigados a cada dia a conviver com o medo. (SP)








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