Santa Sé e Coreia do Sul: 50 anos de bons relacionamentos
Cidade do Vaticano (RV) - A Santa Sé e a República da Coreia estão comemorando
50 anos de relações diplomáticas. O acontecimento foi marcado particularmente por
uma missa celebrada em Roma pelo Secretário de Estado da Santa Sé, Dom Pietro Parolin.
“Rezemos pelo dom da paz nas duas Coreias e pelo respeito dos direitos humanos
em toda a península”: foi o que disse o Secretário de Estado, Dom Pietro Parolin,
na homilia da Missa. Dom Parolin pediu então que entre os dois países asiáticos “não
cesse jamais o diálogo, que as ajudas humanitárias sejam asseguradas a quem precisa”
e que os coreanos possam sentir-se “irmãos de um único povo”.
As relações diplomáticas
entre os dois Estados foram estabelecidas sob o Pontificado do Papa Paulo VI, quando
comemorava-se dez anos do armistício entre as duas Coreias e em Roma realizava-se
a segunda sessão do Concílio Vaticano II.
Na Coreia do Sul a comunidade cristã
é minoria, porém, dentro de sua discrição, é muito influente. Os batismos e as vocações
religiosas aumentam constantemente. E o crescimento extraordinário da Igreja Católica
ao longo dos últimos 50 anos lhe trouxe a designação de "tigre asiático da Igreja."
Não se sabe quantos são os católicos que vivem no impenetrável Norte dirigido
pelo regime comunista. Junto com a China, a Coreia do Norte não mantém relações diplomáticas
com a Santa Sé. (SP)