Moçambique encerra os 16 dias de activismo contra a violência
A Associação
Mulher, Lei e Desenvolvimento (MULEIDE) foi esta segunda-feira (9) anfitriã do culminar
dos 16 dias de activismo de luta contra a violência doméstica praticada sobre a mulher
e a rapariga. O evento teve lugar no Centro de Acolhimento às Mulheres Vítimas de
Violência Doméstica, localizado no distrito da Manhiça, Província de Maputo. A
directora executiva desta organização não-governamental moçambicana, Rafa Valente
Machava, disse em breve historial desta efiméride que a origem da data remota a 1991
quando 23 mulheres de diferentes países reunidas pelo Centro de Liderença Global de
Mulheres lançaram a campanha dos 16 dias de activismo com o objectivo de denunciar
as várias formas de violência sobre a mulher em todo o mundo.
A Lesgislação
sobre a violência deve ser amplamente divulgada
Para Racid Carlos, representante
da DIOKONIA, organização não-governamental internacional, uma vez aprovada e em vigor
a Lei 29/2009, contra a Violência doméstica, é preciso que as organizações da sociedade
civil façam a divulgação deste instrumento legal, pois há muitos que pouco ou nada
sabem desta lesgilação que criminaliza a violência doméstica.
Por seu turno
a directora Nacional da Mulher no Ministério da Mulher e Açcão Social, Josefa Langa,
ressalva a importância dos 16 dias de activismo de luta contra a violência doméstica
e acrescenta que o mundo todo parou de modo a reflectir sobre este mal social. O
encerramento dos 16 Dias de Activismo Contra a Violência Doméstica sobre a Mulher
e a Rapariga, no distrito da Manhiça, sul de Moçambique, também foi marcado por momentos
culturais ao som dos batuques de um grupo cultural local.Hermínio José
Foto 1: mulheres
italianas perante um Tribunal, exprimindo a sua solidariedade com uma advogada a quem
o companheiro desfigurou o rosto com ácido. A violência doméstica como se sabe é um
problema mundial...
Foto 2 : Recente Manifestação contra a violencia em Moçambique