2013-12-10 11:36:07

Egipto – tornado público o projeto de nova Constituição. Garantida a liberdade religiosa


A República Árabe do Egipto é “um Estado soberano uno e indivisível, uma República democrática fundada na cidadania e num Estado de Direito”. É desta forma que é definida a nação egípcia no projeto de nova Constituição predisposta pelos 50 membros da Assembleia Constitucional e destinado a ser submetido a um referendo popular até janeiro de 2014. Do texto constitucional foi colocada em circulação uma versão em forma não oficial - consultada pela Agência Fides - que permite avaliar objetivamente os artigos sobre o exercício da liberdade religiosa. Alguns exemplos:
O artigo 2 define o Islão como religião do Estado e os princípios da Lei Islâmica (Sharia) são reconhecidos como a fonte principal do Direito; o artigo 3 estabelece que os cristãos e hebreus egípcios poderão seguir as normas derivantes dos seus respetivos princípios de jurisdição canónica e religiosa naquilo que diz respeito ao próprio estatuto pessoal e às questões ligadas à vida e à prática religiosa, a partir da escolha dos próprios chefes espirituais; no artigo 50, a época copta é elencada entre os elementos que entram na herança partilhada da civilização egípcia; e ainda no artigo 74 é reconhecido aos cidadãos o direito de formar partidos políticos, mas é proibido constituir partidos políticos fundados na religião. Recordemos que este projeto ainda será submetido, como já referimos antes, a um referendo nacional.
Entretanto, precisamente nesta segunda-feira na missa na Casa de Santa Marta com o Papa Francisco concelebrou o Patriarca dos Coptas Católicos de Alexandria Ibrahim Isaac Sidrak por ocasião da manifestação pública da comunhão eclesial com o Sucessor de Pedro. Foi um momento de grande intensidade espiritual em que o Papa Francisco na sua homilia, pegando nas palavras do Profeta Isaías na primeira leitura, logo lançou palavras de encorajamento aos irmãos do Egipto:

“Coragem: Não temais! Eis as consolantes palavras que encontram confirmação na fraterna solidariedade. Sou grato a Deus por este encontro que me dá modo de reforçar a vossa e a nossa esperança, porque é a mesma.”

Por sua vez o Patriarca Sidrak expressou toda a sua alegria por ter podido celebrar com o Papa e sublinhou que a Igreja no Egipto neste delicado momento precisa do apoio paterno do sucessor de Pedro. Invocou, assim, o dom da paz:

“Possa a luz do Santo Natal ser a estrela que revela o caminho do amor, da unidade, da reconciliação e da paz, dons de que a minha Terra tem tanta necessidade







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