Moçambique: Governo confirma a morte dos 34 ocupantes do avião despenhado na Namíbia

O Governo moçambicano tomou conhecimento este Sábado que a aeronave que fazia o voo Maputo-Luanda despenhou na sexta-feira, 29 de Novembro findo, no território Namibiano e não há sobreviventes, ou seja, os 34 ocupantes perderam a vida. A aeronave das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) transportava 6 tripulantes moçambicanos e 27 passageiros dos quais 10 moçambicanos, 9 angolanos, 5 portugueses, 1 francês, 1 brasileiro e 1 chinês.

Presidente da República convoca sessão extraordinária do Governo

Esta informação foi dada a conhecer este sábado, em Maputo, pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Mutisse, no fim da sessão extraordinária do Conselho de Ministros convocada pelo Presidente da República, Armando Guebuza para avaliar o incidente que já é tido como trágico.

Gabriel Mutisse disse que o acidente se registou numa área florestal entre a Namíbia e o Botswana. Mutisse acrescentou que as autoridades namibianas não conseguiram chegar ao local do acidente para visualizar os detalhes recomendados pelas normas internacionais de aviação civil devido a dificuldades de acesso e que na altura do acidente estava ser fustigada por mau tempo.

Vai ser decretado luto nacional em Moçambique

O Ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações disse que o Governo criou uma comissão de inquérito para apurar as reais causas do acidente que vai juntar-se à comissão internacional liderada pela Namíbia. O executivo moçambicano, segundo, o ministro dos Transportes e Comunicações, vai decretar luto nacional assim que as condições objectivas estiverem declaradas.

A Companhia aérea nacional vai apoiar famílias das vítimas
Entretanto, a empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique diz que está disponível a apoiar as famílias das vítimas do acidente aéreo de Rundo na Namíbia. A disponibilidade da Companhia nacional aérea foi manifestada este sábado em Maputo, numa conferência de imprensa, pela administradora delegada desta companhia, Marlene Manavi.


A administradora delegada das Linhas Aéreas de Moçambique reconheceu a importância da recuperação dos restos mortais das vítimas, o que também está a ser solicitado pelas famílias que perderam os seus entes naquele trágico acidente aéreo.


De referir que o Governo moçambicano prevê decretar luto nacional logo que as condições objectivas estiverem criadas. E a reportagem da Rádio Vaticano em Maputo está a acompanhar atentamente este assunto que está a mexer com quase todo o mundo.
Hermínio José