2013-11-29 16:31:46

Moçambique: A tensão político-militar pode resultar da má implementação do Acordo Geral de Paz


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Partidos políticos, membros das confissões religiosas e da sociedade civil defendem que é momento de discutir e encontrar consensos sobre a situação militar do país.
Numa mesa redonda realizada esta semana, em Maputo, vários intervenientes apelam ao Presidente da República, Armando Guebuza e ao líder da Renamo, Afonso Dlhakama a dialogar rapidamente e encontrar soluções que satisfaçam as duas partes.
O encontro foi promovido pelo Centro dos Estudos de Democracia e Desenvolvimento (CEDE), cujo tema central girava em torno do Acordo Geral de Paz, assinado em Roma, em 1992, o qual viria a pôr fim aos 16 anos de Guerra Civil em Moçambique.
Para Obede Baloi, deste Centro, é essencial encontrar soluções rápidas para pôr fim a tensão político-militar que se regista no Centro do País. E para o líder do Partido para a Paz e Democracia, PDD, Raúl Domingos, é tempo de implementar correctamente o Acordo Geral de Paz. Aliás, Raúl Domingos era o chefe da delegação da Renamo, na assinatura dos Acordos de Roma.
Entretanto, o Porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, disse que o Acordo Geral de Paz prevê a existência de homens armados neste partido. Mazanga reitera que o Acordo Geral de Paz prevê que a segurança da Renamo deve ser pelos homens armados daquele partido político.
Por seu turno, o representante do Conselho Cristão de Moçambique, Domingos Matsolo, apela ao diálogo e entendimento entre as partes em contenda.
Ecos dos intervenientes do debate que decorreu esta semana em Maputo, subordinado ao tema “Acordo Geral de Paz: Passado, Presente e Futuro”. Este evento foi promovido pelo Centro dos Estudos de Democracia e Desenvolvimento (CEDE). De Maputo, Hermínio José RealAudioMP3







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