2013-11-16 10:36:43

Os direitos das mulheres árabes – um estudo da Thomson Reuters Foundation


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As revoltas da Primavera Árabe não trouxeram benefícios às mulheres e a sua situação em países como o Egipto, a Líbia ou a Tunísia não melhorou, e até piorou. O Egipto é o pior país no mundo árabe para uma mulher viver, de acordo com um ranking publicado nesta terça-feira pela Thomson Reuters Foundation, citado pela edição on line do jornal diário português “Público”.
A Thomson Reuters Foundation é um instituto de pesquisa ligado à agência Reuters, que regista também os perigos que espreitam as mulheres na Tunísia, país liderado por um Governo islâmico, e na Líbia, onde os abusos físicos, tentativas de extorsão e raptos de mulheres se tornaram mais frequentes no clima conturbado do pós-revolução.
O Iraque já esteve na vanguarda dos direitos concedidos às mulheres em países árabes mas é agora o segundo pior na lista de 22 países, os 21 Estados da Liga Árabe e a Síria (que foi membro da Liga até 2011). Na Arábia Saudita foram constatados avanços na participação das mulheres embora simbólica, na política, mas socialmente o país continua a surpreender pela negativa, e é o terceiro pior classificado do ranking.A expectativa frustrada para os direitos das mulheres, enquanto uma das conquistas das revoltas árabes ou das mudanças de poder, é aliás uma tendência notória deste inquérito anual, elaborado pela terceira vez pela Thomson Reuters Foundation, que desenvolve atividade jornalística, de investigação e de apoio a organizações não governamentais. E que aponta porém como positivo o envolvimento mais ativo das mulheres nas causas pelos seus direitos e liberdades. (RS) RealAudioMP3








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