Nova Evangelização e Vaticano II: protagonismo dos leigos é consequência do Concílio
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" prossegue trazendo, a partir de nossos entrevistados, um pouco da realidade da
Igreja no Brasil e América Latina na esteira do Concílio, bem sabendo que a Igreja,
tal como a conhecemos hoje, é fruto deste grande evento religioso do Séc. XX que representou
uma "Primavera na Igreja", trazendo para ela um ar novo, ar de renovação, assim como
desejara o Beato Papa João XXIII.
Ao celebrarmos os 50 anos do Vaticano II,
somos chamados não simplesmente a recordá-lo, mas, repercorrendo a caminhada da Igreja
neste meio século, a identificar a sua atualidade qual herança para os nossos dias,
seus frutos em nossa realidade eclesial, até mesmo no sentido de avaliar nossa fidelidade
ao espírito do Concílio, e olhar para frente tendo presente os desafios aos quais
a Igreja é hoje chamada a responder, no amplo horizonte da Nova Evangelização.
No
que diz respeito à Igreja na América Latina, o reflexo desta caminhada de meio século
está bem presente nas Conferências Gerais do nosso episcopado (Medellín, Puebla, Santo
Domingo e Aparecida), cuja realidade eclesial é, indubitavelmente, fruto do Concílio.
Na
edição passada, o fundador da Comunidade Coração Fiel, Pe. Delton Filho, do clero
da diocese goiana de Uruaçu, falou-nos sobre as riquezas do Concílio. Nesta edição
perguntamos a ele, a seu ver, "quais desafios propostos pelo Concílio Vaticano II
não foram suficientemente ou devidamente colocados em prática ao longo deste meio
século de caminhada e que agora devem ser retomados com maior atenção". Eis o que
ele nos disse: (RL)